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diário :: Dezembro 2001
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1 de Dezembro, Sábado
A Marta, irmã do Pedro, fez anos ontem. Hoje foi a festa de aniversário.
Fomos finalmente ver como ficou a casa, depois das obras e coisas arrumadas.
È definitivamente maior do que a nossa. Também custou o dobro, mas é capaz de valer a pena.
A Mila é que está doente, com um virus semelhante ao que eu tive há umas semanas, por isso passou a tarde no sofá com um ar muito pouco confortável.
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2 de Dezembro, Domingo
O Pedro esteve o dia agarrado ao computador a fazer compras on-line.
Eu estive dividida entre ponto cruz, arrumações e sono.
Não foi um dia muito produtivo.
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3 de Dezembro, Segunda
Chegou um cd com imagens para recortar. Foi o meu trabalho de hoje.
Não aconteceu nada de particularmente excitante.
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4 de Dezembro, Terça
Foi o meu primeiro dia de trabalho no escritório novo. Passei-o a recortar imagens - cerca de 130.
Foi um bocado cansativo.
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6 de Dezembro, Quinta
Tirámos dois dias de férias para fazer as compras de Natal. Nada como gastar dinheiro :)
Fomos para o Colombo mas felizmente não estava muita gente e correu tudo bem.
Comprámos prendas para quase toda a gente que faltava, excepto uma ou duas coisas que aparentemente só a Fnac do baixa é que tem.
Consegui largar o Pedro durante um bocado na zona dos restaurantes e andei literalmente a correr de um lado para o outro para conseguir comprar umas prendas para ele.
Chegámos ao fim do dia cansados mas felizes.
Ainda estive a embrulhar prendas quando cheguei a casa e já não tenho sítio onde as por.
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7 de Dezembro, Sexta
Segundo dia de compras. Desta vez ficámos pela Baixa / Chiado.
Fomos almoçar à Haagen Dazs - almoçar é um termo talvez inapropriado, mas enfim. - e depois andámos até à Tom Tom Shop onde comprámos mais algumas prendas.
Descemos até aos armazéns do Chiado o fizemos o resto das compras.
Não resisti a comprar umas coisinhas para mim na Natura :)
Voltámos cedo para casa e ainda estive a fazer embrulhos antes de ir jantar com os meus sogros.
Eu acho que este jantar foi um bocado duvidoso. Só estávamos nós, a Marta, os meus sogros e um casal de amigos/colegas deles que por acaso teve um bebé há dois meses. A Mila passou o jantar a tentar convencer o Pedro a pegar no miúdo, que por acaso também se chama Pedro, o que não foi particularmente subtil.
Estamos a começar a ter pressão familiar para nos reproduzir...
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8 de Dezembro, Sábado
Passei a tarde a ajudar o Pedro a limpar o escritório. Foi demorado mas deu um certo gozo porque consegui deitar uma série de coisas fora e limpar o pozinho àquilo tudo.
O meu irmão apareceu entretanto e esteve cá durante o resto do dia, entre conversa e jogos de computador.
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9 de Dezembro, Domingo
Aproveitei para lavar roupa e outra coisas dos estilo e às cinco da tarde estive dividida entre ponto cruz e ouvir as misturas que o Pedro stá a fazer das minhas músicas. Estão a ficar com piada, graças ao Reason.
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10 de Dezembro, Segunda
Fomos para Setúbal, onde passei o dia cheia de frio, mesmo com uma mantinha nas pernas e o aquecimento ligado. É uma sala demasiado grande para se conseguir aquecer.
Fomos almoçar ao Jumbo - novamente, e mesmo depois de eu ter jurado que nunca mais punha lá os pés - enão havia nada de jeito para comer, pelo que fiquei limitada a uma salada. Como o pequeno almoço tinha sido composto de uvas, foi um dia muito dietético. Enfim.
Durante a tarde não tive grande coisa para fazer. Como o disco do servidor está a pifar, o Pedro esteve para lá a fazer umas coisas e estivemos sem rede grande parte da tarde. Felizmente o Pedro instalou-me o freecel e pude jogar um bocadinho em vez de enlouquecer lentamente.
Assim que cheguei a casa atirei-me a tudo o que era comestível e depois estive a fazer ponto cruz. Por volta das dez da noite o Pedro resolveu jantar e vimos mais um episódio e meio do farscape.
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11 de Dezembro, Terça
De manhã estive a fazer umas correcções a um site a organizar papelada.
À tarde fui finalmente comprar as lãs para o novo tapete da sala e depois estive a fazer acrescentos a uma base de dados, o que é sempre uma seca, mas enfim.
À noite continuei o ponto cruz e vimos mais farscape. Já estamos no último DVD dos que temos cá em casa.
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12 de Dezembro, Quarta
Mais um dia de volta da contabilidade.
Nada de emocionante.
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13 de Dezembro, Quinta
O Pedro foi para Setúbal com o meu irmão tentar salvar o disco do servidor. Acabaram por ficar lá até quase às dez a noite e afinal o disco não tem safa possível.
Eu passei a manhã a recortar imagens. De tarde esteva cá a Augusta que, pela primeira vez em seis meses, conseguiu entrar no escritório do Pedro para limpar! Isto depois de eu dar mais uma arrumaçãozinha na secretária, claro.
Quando os Pedros chegaram, fomos jantar ao La Traviata mas foi um bocado seca. Estava um tipo a fumar charuto, acompanhado por uma gaja que fumava cigarro atrás de cigarro e falava extraordinariamente alto, obviamente para ser o centro das atenções. A sala é pequenina e estava irrespirável. Pedi ao empregado para ligar a ventilação do ar condicionado mas ele disse que não dava. Só dava frio ou calor. Ligou o calor.
Quando chegámos a casa o Pedro estava com um dos seus ataques de falta de ar. É o que dá ser civilizado. Aquilo que me apetecia era levantar-me da mesa e ir lá armar confusão a ver se pelo menos eles se piravam - uma vez qe já tinham acabado de jantar quando entrámos e ficaram lá o tempo todo que nós estivemos no restaurante!!!
Há pessoas que não merecem o oxigénio que gastam. Especialmente se se divertem a poluir o das outras pessoas.
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14 de Dezembro, Sexta
Hoje foi o casamento do meu primo Pedro Alexandre.
Sinceramente não gosto de ir a casamentos, mas este, pelo menos não foi pela igreja.
Foi antes um casamento civil, num casarão excessivamente aquecido, onde até ouve desmaios - para os quais a minha mãe é inevitavelmente chamada a apresentar-se ao serviço. É a seca de ser médico. Nunca os deixam em paz.
A troca de alianças foi feita juntamente com uma leitura de votos muito lamechas e particularmente lambe-botas, do meu ponto de vista, porque era direccionada aos pais dos respectivos em vez de à pessoa com quem se estavam a casar. É daquelas coisas que me faz logo pensar, 'daqui a três meses, quando estiverem a tratar do divórcio, lembrem-se disto'.
Acho que as pessoas perdem o sentido crítico nestas situações e eu não consigo evitar que o meu cinismo venha ao de cima.
A seca maior foi que, depois de horas em pé à espera que se despachassem com as fotos, tinham uma banda a tocar, em altos berros, DURANTE o jantar. Mesmo ao lado da minha mesa. Eu já estava a lutar com uma dor de cabça, comecei a chegar àquele ponto do insuportável. Ainda fui à casa de banho para fugir um bocadinho e molhar a cara com àgua fresca, mas não consegui aguentar até ao fim. Depois do prato de peixe despedi-me e fui-me embora.
Quando cheguei a casa encharquei-me de comprimidos, puz a minha máscara fria e fui-me deitar.
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15 de Dezembro, Sábado
Como sempre ao fim de semana, as tarefas dividem-se por arrumar a casa, lavar roupa e fazer ponto cruz.
À noite fomos jantar com os meus sogros e ficámos lá para o Pedro ver um jogo de futebol com o pai. Eu levei o ponto cruz e estive entretida.
Fomos ainda entregar uns filmes ao blockbuster antes de voltar para casa.
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16 de Dezembro, Domingo
Recusei-me a ir votar. Acho que os políticos são todos igualmente reles e merecem a morte e não que se vote neles.
Fui para Lisboa ter com a Carla. Lanchámos na Haagen Dazs, como sempre e depois fomos dar umas voltinhas nas lojas.
Comprei mais uma prenda para o Pedro mas ia procurar outra coisa que não encontrei.
O meu irmão trouxe mais Farscape e vimos o primeiro episódio da segunda série.
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17 de Dezembro, Segunda
Depois de irmos levantar uma encomenda aos correios, fomos para Setúbal. Mais um dia a tremer de frio, sem grande trabalho para além da seca da base de dados. E ainda por cima, o novo disco do servidor voltou a pifar.
Ao fim da tarde, fomos finalmente ter a reunião que já devis ter sido há algum tempo. Entre os tópicos de discussão, eu resolvi introduzir o tema do meu aumento de salário, que já devia ter sido discutido há seis meses, quando passei a efectiva. Faço o mesmo trabalho que toda a gente e recebo menos 100 contos. Eu apenas queria um aumento pequeno, nem sequer pedi para me pagarem o mesmo que eles todos, mas a resposta imediata da Patrícia foi começar a disparar toda a espécie de críticas, muitas delas falsas, e outras direccionadas mais à minha personalidade do que ao meu trabalho. No fundo, acham que faz parte das minhas funções inventar qualquer coisa para fazer quando não há trabalho, e fui, portanto, acusada de me encostar e não fazer nada, baseado na observação de uma tarde, em que também não era possível aceder ao servidor e nem tinha internet. Depois foi a conversa do 'não me integrar na equipa', ficar muitos dias em casa e uma série de outras coisas. Enfim, acabámos todos a analisar os defeitos uns dos outros e a dizer finalmente aquilo que já toda a gente sabe que se pensa há muito tempo. A Patrícia, porém, é incapaz de admitir os seus defeitos e atitudes erradas, ou então dá a resposta de 'dantes talvez mas agora já não' que é como quem diz, eu mudo e o mundo devia mudar comigo.
O facto de poder trabalhar com o Pedro e poder efectivamente trabalhar de casa muitas vezes são as principais razões pelas quais me interessa ficar na empresa, mas sinceramente, não pensei que esta fosse o tipo de empresa em que é preciso esconder do patrão que se está a jogar paciências durante um bocado. Achei que era um ambiente mais descontraído, menos nazi. Especialmente porque aquilo que se passa é a que a Patrícia está constantemente a fazer a distinção do que é 'só para os sócios', e depois espera que eu tenha o mesmo entusiasmo que ela e a mesma iniciativa em relação a projectos internos, mas recusando-se a fazer-me sócia ou a pagar-me mais do que 120 contos por mês. É ridículo.
E no fundo, todo o esforço que eu fiz até agora para mostrar que era competente, eficiente, etc, não é minimamente reconhecido - apesar de nem eles terem coragem de apontar grandes defeitos em relação ao trabalho excepto o facto de eu não aceitar críticas - que vêm geralmente em listagem na ordem dos vinte items e incluem coisas do tipo 'acho que devias chegar aquilo um pixel para a esquerda', e que nota (ela) 'algumas falhas técnicas' quando mesmo ela passa a vida a mudar de opinião sobre como é que se deviam fazer as coisas. A desculpa é que 'aprende' com a experiência' ao contrário das restantes pessoas que não aprendem nada e se têm que render à sua iluminação divina.
Muito sinceramente, nada disto foi novidade para mim. Mas não me dá vontade nenhuma de pertencer a este grupo de pessoas que esperam que eu seja participativa e interessada quando no fundo acham que eu sou preguiçosa e não valho nada.
Já para não falar no 'mito' (citação) de que eu e o Pedro precisamos do dinheiro para sobreviver enquanto ela (que vive em casa dos pais) não precisa. Portanto, acha que o facto de eu precisar mesmo do salário ao fim do mês é um mito e que devia trabalhar só porque gosto muito daquilo que faço. Nunca vi ninguém tão alheado da realidade.
Enfim. O Pedro acha que o facto de se dizer tudo finalmente foi um avanço, mas sinceramente não sei.
Mas só sei que não saio sem luta e muito menos numa altura em que lhes dava jeito.
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18 de Dezembro, Terça
No seguimento do maravilhoso dia de ontem, hoje estive numa de inventar trabalho para fazer, para não voltar a ser acusada de não querer fazer nada.
Comecei com a organização de um dos projectos internos e passei a tarde a escrever para empresas que possam eventualmente fazer impressão em t-shirt.
Continuo bastante ressentida e em dúvida sobre se devo continuar nesta empresa. Se se cria um problema tão grande quando se pede um aumento de salário, o que será quando eu quiser usufruir do direito de ficar em casa 4 meses de licença de parto? Suponho que nessa altura sou mesmo despedida por não fazer nenhum.
Enfim. Trabalhar com pessoas que não têm vida pessoal e ainda vivem com os pais aos trinta anos tem destas coisas.
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19 de Dezembro, Quarta
Passei a manhã a ler e responder a e-mail e a compilar um documento com toda a informação referente ao projecto interno que é suposto eu estar a organizar.
À tarde instalei o flash e estive a começar a aprender a trabalhar com aquilo, com a ajuda dos tutorials. Ao fim de 3 horas e meia estou a morrer de sono. Isto de estudar dá um certo trabalhinho, especialmente depois de se perder a prática.
Agora quero experimentar desenhar mesmo qualquer coisa, mas com o rato não dá jeito nenhum, por isso tenho que esperar que o Pedro me deixe usar a tablet dele.
De qualquer forma foi um dia relativamente produtivo porque já queria aprender a usar o flash há algum tempo. Vamos ver se consigo fazer algumas experiências para os meus sites :)
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20 de Dezembro, Quinta
De manhã comecei mais uma maquete. Esta era suposto ser feita pelo Pedro mas já percebi que ele não vai ter tempo, por isso comecei e depois ele acaba, se achar que está bem assim.
De tarde estive a fazer a minha primeira experiência em flash que podem ver aqui. Muito tosca e simples mas para segundo dia não é nada mau.
Entretanto, como estava no computador do Pedro para usar a tabet, não estive a ver as mensagens e só quase às seis da tarde é que reparei que tinham chegado imagens para recortar. Estive a fazer isso até às 8 da noite.
Depois fui finalmente descansar um bocado, fazer ponto cruz e ver um bocadinho de televisão.
O Pedro esteve no escritório o dia todo porque o novo disco - que foi a semana passada substituir o disco original do servidor - também estava estragado. Estes discos da IBM são mesmo uma porcaria. Também tenho um e está igualmente estragado, com uma partição gigantesca que não posso usar. Enfim, o Pedro só chegou às onze da noite mas ainda vimos um episódio do Farscape antes de ir dormir.
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21 de Dezembro, Sexta
Último dia de trabalho antes do Natal.
De manhã trabalhei um pouco mais na maquete e acrescentei uns pormenores ao flash do peixinho, que agora já abana a cauda.
De tarde fiz uma série de coisas: planeamento do comics, Introduzir empresas na base de dados, acrescentar keywords ao site da Serranofil e procurar sons para uma animação em flash que o Pedro está a fazer.
Aquilo que não fiz foi comer - não sei porquê mas parece que no inverno deixo de ter apetite. Tenho fome mas não me apetece ir comer e fico assim o dia inteiro. Durante o verão não sou capaz. É estranho.
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24 de Dezembro, Segunda
De manhã estive a arrumar a casa, tratar da roupa, etc.
O meu irmão apareceu à hora de almoço com algumas prendas para embrulhar. Ajudei nos embrulhos e ele almoçou connosco.
Durante a tarde acabei finalmente a primeira casa em pnto cruz. É uma casa vitoriana do Texas chamada Fulton Mansion. Já estava a fazer aquilo há uns seis meses. Agora tenho outra para começar.
Às quatro e meia saímos em direcção a Palmela. Chegámos a casa dos meus avós perto das cinco e vinte. A minha mãe estava a ajudar a minha avó a fazer as filhoses, que são a única comida típica de Natal que eu gosto - e são aquelas, porque já experimentei feitas por outras pessoas e não gostei.
O jantar foi cedo porque os meus avós estão habituados a jantar às seis da tarde. Conseguimos atrasar para as sete e meia :)
Às oito e meia os filhos do meu primo Miguel estavam já cheios de sono e a começar a fazer birra, por isso a distribuição das prendas foi feita muito cedo.
Às nove e meia estava tudo despachado e fomos para a segunda festa da noite. Afinal até chegámos cedo porque este ano a Marta também já tem que jogar com duas famílias e ficou até bastante mais tarde em casa dos pais do João.
A distribuição de prendas começou às onze da noite e arrastou-se até às 3 da manhã. O que não é de espantar porque metade da sala - que não é pequena - estava coberta de embrulhos.
Chegámos a casa quase às 4, com uma carrada de sacos.
Entre as prendas que recebi estavam os seguintes items:
DVD: Maybe Baby, Circle of Friends, Interview with the Vampire, Jerry Maguire, The Naked Gun box set
Livros: Julius Caeser e King Lear - Shakespeare, The Big Four - Agatha Christie, The Veiled One e From Doon with Death - Ruth Rendell
CD: No Angel - Dido; Indigo e Whose Side are you on - Matt Bianco
3 conjuntos de roupa interior da Undercolors, uma camisola de gola alta preta, meias com gatinhos, um serviço de pequeno almoço em azul, maquilhagem da Urban Decay, um programa de virtual make-overs, umas luvas, um cachecol, uma mala de mão e um bloco de notas super-cromo Moleskine, supostamente igual ao usado pelo Van Gogh, Matisse e Hemingway, com o elático para fachar e tudo.
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25 de Dezembro, Terça
Dia de Natal. Acordámos tarde, claro. Vesti o maravilhoso roupão que o Pedro me ofereceu e fui colocar as prendas todas num molhinho para tirarmos uma foto.
Depois estive a eliminar as coisas que já tenho da wishlist. A lista é tão grande que quase não se dá pela diferença :)
Às 3 da tarde fomos a casa dos meus sogros onde estivemos a discutir a noite anterior e o Pedro esteve a instalar o jogo de Taipei que ofereceu à mãe :)
Passei o resto do dia a arrumar as coisas. Já à noite estive a fazer o meu album de casamento - finalmente comprei um album decente onde cabem as fotos todas.
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26 de Dezembro, Quarta
Acordámos às onze. O Pedro foi ao posto médico fazer a injecção das alergias e eu fiquei a tomar o pequeno almoço e a ver os extras do filme 'Maybe Baby'.
Quando ele chegou, fui-me vestir e fomos ao Monumental ver o Lord of the Rings.
O filme tem 3 horas e é bastante mais fiel ao livro do que eu esperava. Senti que algumas coisas acontecem muito rapidamente, mas entende-se que tenha que ser assim. de resto é exactamente - ou pelo menos muito próximo - do que imaginei ao ler o livro. A voz do Gollum é mesmo aquilo que esperava! Há um reconhecimento imediato, mesmo antes de ele ter tempo de dizer 'my precious'.
Enfim, gostei bastante. Custa ter que esperar mais um ano para ver o seguinte :)
Depois do filme parámos no Chiado e fomos lanchar à Haagen Dazs. Comi waffles.
Demos um salto à Fnac onde comprei dois livros: Lords and Ladies do Terry Pratchett e o Merrick da Anne Rice, que é sempre bom para ler nas férias.
Ao chegar a Almada parámos no restaurante chinês e comprámos comida. Fomos para casa jantar e ver o Maybe Baby. É uma daqueles filmes com umas excelentes piadas no meio de uma história relativamente séria, mesmo ao estilo dos ingleses.
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28 de Dezembro, Sexta
Estive a gravar bocadinhos de músicas novas e a rever as letras. Deitei uma série delas para o lixo. Nunca chegaram a ser nada e já não me identificava com aquilo. Mesmo as que já considerei 'prontas' passam por alterações de vez em quando. Quando mudo muda também a minha visão das coisas. É natural.
Chegou finalmente o DVD da Bridget Jones. Yay!
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29 de Dezembro, Sábado
Passei o dia a jogar Sims, com o novo 'Hot Date'. Construí uma zona da 'downtown' e estive a descobrir as novidades do jogo. Realmente altera bastantes coisas. E criaram camas de onde os sims saltam logo em vez de demorar 20 minutos, o que era uma seca monumental do jogo anterior.
Ao fim do dia estava já toda dorida do computador e cheia de fome, por isso fui ao clube de video alugar dois filmes. Um deles, chamado Blow Dry, vi logo quando cheguei. Fizemos o jantar e o Pedro viu o filme comigo. É escrito pelo mesmo tipo que escreveu o Full Monty e tem aquele misto de drama/comédia. É passado durante um torneio de cabeleireiros. Gostei bastante.
Em português chama-se 'de cabelos em pé' e tenta passar-se por uma comédia parva, com uma menina aparentemente nua na capa.
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30 de Dezembro, Domingo
Fomos comprar comida para amanhã. O Pedro vai fazer uma lasagna.
Vi o filme 'Sweet November' mais uma história em que a menina está a morrer de cancro. É muito popular ultimemente como twist nos filmes. Começa a ser de mau gosto.
Terminei uma música. Chama-se Dreams e é a décima deste ano, o que quer dizer que consegui cumprir o meu objectivo. Preciso de me despachar e gravar isto tudo em CD. Já ouvi demasiadas vezes 'oh! pensava que o CD era para o natal!'
O que é bom sinal, claro :)
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31 de Dezembro, Segunda
Comecei um novo tapete de arraiolos. Vai demorar uma eternidade a fazer mas pelo menos é simples: completamente preto com uma bola branca no centro.
A meio da tarde o meu pai ligou a dizer que o meu irmão está doente. Aparentemente anda a vomitar há alguns dias e não sabe muito bem o que é que se passa. Não é uma forma muito agradável de passar o ano.
Ele veio para Almada para passar a noite em casa dos meus pais. Eu e o Pedro passámos por lá para deixar uns filmezinhos para ele ver, já que tem de ficar quietinho a noite toda.
Ele tinha trazido mais farscape e uma prenda para mim - um pijama com carneirinhos, igual ao da Ally McBeal. Muito giro :)
Depois eu e o Pedro fomos ao clube de vídeo e alugámos o Alfaiate do Panamá. Voltámos para casa e o Pedro fez lasagna e eu fiz uma tarte de natas com ananás cor-de-rosa :)
Jantámos à luz das velas e à meia noite vimos o fogo de artifício, embrulhados numa mantinha, na nossa varanda. Vê-se incrivelmente bem dali. Tirámos a primeira foto do ano e depois fomos ver o filme.
Às duas da manhã arrastámo-nos para a cama.
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